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Operação Mensageiro prende prefeito e vice de São João do Itaperiú


Quinta fase da Operação Mensageiro foi deflagrada na manhã desta segunda-feira


A 5ª fase da Operação Mensageiro, deflagrada na manhã desta segunda-feira (29) prendeu o prefeito Clézio Fortunato e o vice Jaime Antonio de Souza, de São João do Itaperiú, no Norte de Santa Catarina. Os mandados foram cumpridos pelo Gaeco.


O prefeito de São João do Itaperiú é filiado ao MDB e o vice ao PL. A informação das prisões foi confirmada pela prefeitura da cidade que, em nota, afirma que “a administração municipal esteve colaborando com os agentes na entrega de documentos e aparelhos eletrônicos”.


A nota ainda afirma que “o Prefeito Clézio José Fortunato declara que está tranquilo com a resolução do caso e disposto a colaborar nos próximos passos da investigação”.

A reportagem do portal ND Mais procurou a defesa do prefeio Clézio Fortunato e pediu um posicionamento sobre a prisão. “Não temos como nos manifestar pois não temos conhecimento dos autos, além de estar sob sigilo”, afirmou o advogado que representa o político. A defesa do vice-prefeito não foi localizada até a publicação desta notícia.

Formado em Direito, Clézio foi eleito pela primeira vez em 2004, para o cargo de vereador. Depois, o político ocupou a função de coordenador regional do IPREV (Instituto de Previdência de Santa Catarina) no Norte do Estado. Em 2016, venceu a eleição para prefeito com 1.651 votos e foi reeleito em 2020, com 1.649 votos.


Operação Mensageiro já prendeu diversos políticos

A Operação Mensageiro, que já levou diversos prefeitos para a cadeia, apura esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro nos setores de coleta e destinação de lixo, de abastecimento de água e de iluminação pública em diversas regiões de Santa Catarina.


Segundo o MPSC, as novas ordens de prisão e de busca e apreensão, expedidas pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), são relacionadas a infrações que teriam ocorrido em duas cidades catarinenses – uma no Vale do Itapocú e outra na Região da Foz do Rio Itajaí. Entre os alvos estão agentes públicos, privados e órgãos públicos.

A investigação já se estende por mais de um ano. Conforme o MPSC, após análise de evidências coletadas, da realização de novas diligências investigativas e com a oitiva de diversas testemunhas e investigados, foi identificada a possibilidade da prática de novos crimes envolvendo, dessa vez, a prestação de serviços de abastecimento de água e de iluminação pública em dois municípios catarinenses.


Uma das ordens judiciais de prisão preventiva foi cumprida no Estado de São Paulo. A Polícia Rodoviária Federal presta apoio no cumprimento das buscas.

O MPSC informou que a apuração ainda corre em sigilo, por determinação judicial, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.

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